tragodefilosofia esse Blog foi achado por mim enquanto pesquisava para o curso de filosofia (estou cursando o1º ano).ele é bom e tem tambem alguns comentarios sobre algumas coisas muito legais vc pode acessar se quiser e se nao quiser pode ver um pouquinho aqui mesmo veja esse comentario feito por um seguidor
oque é instinto?
Aceitando sua definição:
1. Só fazemos o que não temos vontade porque somos obrigados, para poder ter *outra* coisa que temos vontade, e mais vontade ainda (como sobreviver, ter o que comer, onde dormir...). Segundo essa ótica talvez nunca vamos, de fato, contra os nossos instintos.
2. Um chimpanzé não-alfa, quando deixa de comer uma fêmea, não fez o seu instinto de comê-la, mas fez o seu instinto de temer o macho-alfa. Por essas e outras é difícil definir o instinto.
Agora, acho que a adestração e outros fenômenos parecidos são um problema para esta definição: um bicho ou pessoa pode aprender a fazer algo que não seja do seu instinto, e sentir que tem vontade de fazer aquilo. Como um viciado crônico de droga que tem vontade mesmo tendo vontade de parar. Ou uma mulher que foi estuprada quando muito nova e que talvez olhe apenas para baixo. Quando ela vê um homem atraente, olha para baixo. Há uma diferença entre o que ela faz e o que ela faria se não fosse traumatizada, mas o que ela deseja? Temos como saber? Pode-se dizer que no fundo, ela quer dar pro cara, mas na hora ela quer se esconder de vergonha. Ela tem, talvez os dois instintos, sobrepostos. Mas um instinto não pode ser causado pelo aprendizado, ou não deveria ser.
Pensei muito nisso e cheguei à seguinte conclusão:
As ações em si não podem ser classificadas como sendo ou não instinto. O intinto é antes uma cláusula case da linguagem Pascal - o que o indivíduo fará dados tais e tais condições ambientais e de aprendizado.
É uma diferença semelhante àquela entre genótipo e fenótipo.
O genótipo é o instinto, o que se faz ou tem-se vontade é o fenótipo.
1. Só fazemos o que não temos vontade porque somos obrigados, para poder ter *outra* coisa que temos vontade, e mais vontade ainda (como sobreviver, ter o que comer, onde dormir...). Segundo essa ótica talvez nunca vamos, de fato, contra os nossos instintos.
2. Um chimpanzé não-alfa, quando deixa de comer uma fêmea, não fez o seu instinto de comê-la, mas fez o seu instinto de temer o macho-alfa. Por essas e outras é difícil definir o instinto.
Agora, acho que a adestração e outros fenômenos parecidos são um problema para esta definição: um bicho ou pessoa pode aprender a fazer algo que não seja do seu instinto, e sentir que tem vontade de fazer aquilo. Como um viciado crônico de droga que tem vontade mesmo tendo vontade de parar. Ou uma mulher que foi estuprada quando muito nova e que talvez olhe apenas para baixo. Quando ela vê um homem atraente, olha para baixo. Há uma diferença entre o que ela faz e o que ela faria se não fosse traumatizada, mas o que ela deseja? Temos como saber? Pode-se dizer que no fundo, ela quer dar pro cara, mas na hora ela quer se esconder de vergonha. Ela tem, talvez os dois instintos, sobrepostos. Mas um instinto não pode ser causado pelo aprendizado, ou não deveria ser.
Pensei muito nisso e cheguei à seguinte conclusão:
As ações em si não podem ser classificadas como sendo ou não instinto. O intinto é antes uma cláusula case da linguagem Pascal - o que o indivíduo fará dados tais e tais condições ambientais e de aprendizado.
É uma diferença semelhante àquela entre genótipo e fenótipo.
O genótipo é o instinto, o que se faz ou tem-se vontade é o fenótipo.
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